Semelhança entre a genealogia bíblica e a mitologia Japonesa.
E na mitologia Japonesa, Yamasachi-hiko se casou com uma filha do deus-mar,e teve um filho chamado Ugaya-fukiaezu. Ugaya-fukiaezu teve quarto filhos. Mas seu segundo e terceiro filhos foram para outros lugares. O quarto filho é o imperador Jinmu que conquista a terra de Yamato. Eis a linhagem da Casa Imperial do Japão.
Ora, o que se encontra na Bíblia? José se casou com uma filha de um sacerdote do Egito e teve Manassés e Efraim. Efraim lembra Ugaya-fukiaezu pois teve quarto filhos, mas seus segundo e terceiro filhos foram logo mortos (1 Crônicas, 7:20~27), e um descendente do quarto filho foi Josué que conquistou a terra de Canaã (a terra de Israel). Na linhagem de Efraim se encontra a Casa Real das Dez Tribos de Israel.

Assim, encontramos uma notável semelhança entre a genealogia bíblica e a mitologia Japonesa- entre Ninigi e Jacó, Yamasachi-hiko e José, e a família imperial do Japão e a tribo de Efraim.

Além disso, na mitologia Japonesa, o céu é chamado Hara de Takama (Takama-ga-hara ou Takama-no-hara). Ninigi veio de lá e fundou a nação Japonesa. Acerca de Hara de Takama, Zen'ichirou Oyabe, um pesquisador japonês, pensou que esta seria a cidade de Haran na região de Togarma, onde Jacó e seus ancestrais outrora viveram; Jacó viveu em Haran de Togarma por algum tempo e então veio a Canaã e fundou a nação Israelita.
Jacó viu, outrora, num sonho os anjos de Deus subindo e descendo entre o céu e a terra (Gênesis 28:12), quando recebeu a promessa de Deus de que seus descendentes herdariam a terra de Canaã. Esse fato é diferente da descida de Ninigi do céu, mas se assemelha na imagem.

Assim, exceto por detalhes, as linhas gerais da mitologia Japonesa se assemelha grandemente com os registros da Bíblia. É possível se pensar que os mitos de Kojiki e Nihon-Shoki, as crônicas Japonesas escritas no oitavo século, foram originalmente baseadas nas histórias bíblicas, mas adicionadas mais tarde com vários elementos pagãos. É até possível se pensar que a mitologia Japonesa foi originalmente uma espécie de genealogia que mostrava que os Japoneses eram descendentes de Jacó, José e Efraim.

Impureza Durante a Menstruação e o Parto.
O conceito da impureza durante a menstruação e parto existia no Japão desde tempos remotos.
Era costume no Japão desde os tempos antigos que a mulher durante a menstruação não deveria participar dos eventos santos no santuário. Ela não poderia ter sexo com seu marido e tinha que se trancar numa cabana (chamada Gekkei-goya em japonês), que era construída para uso coletivo na vila, durante sua menstruação e vários dias ou cerca de 7 dias após a menstruação. Esse costume era amplamente visto no Japão até Era Meiji (ha cerca de 100 anos). Após o período do seu fechamento, ela tinha que se purificar em águas naturais como rios, fontes ou mar. Se não houvesse água natural, poderia ser feita na banheira. 

Isso se assemelha muito com o antigo costume Israelense. No antigo Israel, as mulheres durante a menstruação não podiam participar de eventos santos no templo, tinham que se separar de seus maridos, e era costume se fechar numa cabana durante sua menstruação e sete dias após a menstruação (Levítico, 15:19; 28). Esse fechar-se era dito, "continuar no sangue da sua purificação", e isso era para a purificação e separar a impureza da casa ou da vila.

Cabana de menstruação usada por Falasha, Judeus etíopes.
Isso permanece verdade mesmo até hoje. Não há relações sexuais, pelos dias da menstruação e mais 7 dias adicionais. Então a mulher vai para Mikveh, banho ritual. A água de Mikveh deve ser água natural. Há casos de se colher água da chuva e colocá-la na banheira. No caso de não se ter água natural suficiente, é acrescentada a água de torneira.

As pessoas modernas podem se sentir irritadas com esse conceito mas as mulheres durante a menstruação ou parto necessitam de descanso físico e mentalmente. As próprias mulheres se sentem impuras no seu sangue durante o período. "Continuar no sangue de sua purificação", se refere a esta necessidade de descanso de seu sangue. 

Não apenas no que se concerne à menstruação, mas também o conceito acerca do parto no Xintoísmo japonês se assemelha ao do antigo Israel. Uma mãe que dá à luz uma criança é considerada impura por um certo período. Esse conceito é fraco entre os Japoneses hoje, mas era muito comum nos tempos antigos. O antigo livro Xintoísta, Engishiki (século X), estabelece 7 dias como um período em que ela não pode participar dos eventos santos após dar à luz uma criança. Isso se assemelha ao antigo costume de Israel, pois a Bíblia diz que quando ela concebe e dá à luz um menino, então ela permanecerá "impura 7 dias".Ela então continuará "no sangue da sua purificação por 33 dias". No caso de ela dar à luz a uma menina, então ela permanecerá "impura duas semanas", e continuará "no sangue de sua purificação por 66 dias". (Levítico, 12:2~5). 

No Japão era largamente vista que uma mulher durante sua gravidez e após dar à luz uma criança, fechar-se numa cabana (chamada Ubu-goya em japonês) e ali viver. O período era geralmente durante a gravidez e cerca de 30 dias após dar à luz. (Os casos mais longos era de quase cem dias). Isso se assemelha aos costumes do antigo Israel. No antigo Israel, após este período de purificação a mão podia vir ao templo com seu filho pela primeira vez. Também no costume do Xintoísmo japonês, após este período de purificação a mãe podia vir ao santuário com seu bebê. No Japão moderno é geralmente 32 dias (ou 31 dias) após ela dar à luz a um menino e 33 dias no caso de uma menina.

Mas quando eles vêm ao santuário, não é a mãe que carrega o bebê. É um costume tradicional que o bebê seja carregado não pela mãe, mas geralmente pela mãe do marido (sogra). Esta é uma semelhança notável de pureza e impureza da mãe após o parto, com o costume e Israel antigo.

"Mizura" japonês e Peyot Judaico.
A foto abaixo à esquerda é uma estátua de um antigo Samurai japonês encontrada entre as relíquias do final do século V em Nara, Japão. Esta estátua mostra de modo realista o estilo de cabelo chamado "mizura", em que o cabelo cai encaracolado em frente das orelhas. Esse estilo era amplamente visto entre os Samurais Japoneses e era exclusivo do Japão. Não se encontra similaridades na China ou na Coréia. 


Estilo "mizura" de cabelo dos antigos Samurais Japoneses (esquerda) e "peyot"Judeu (direita).
Seria uma mera coincidência que ele se assemelhe tanto com o "Peyot" judeu, que é também um estilo semelhante? "Peyot"é o único estilo de cabelo para os Judeus e a sua origem é bem antiga. Há uma estátua de Síria que é do século VIII ou XIX AC. Ela mostra um homem Hebreu com peyot e túnica com franjas. 

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Arimasa Kubo

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A Origem dos Japoneses 7

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